Política Barreirense
Candidatos tentam apoios para a próxima eleição
A política barreirense está em ebulição. Situações sequer imaginadas até esta data terão mudanças por poucos imaginadas.
Os pré-candidatos Antônio Henrique e Zito Barbosa, estão arregimentando forças no intuito de angariar partidos ainda não definidos. Reuniões se sucedem, se bem que ainda foram divulgadas, a não ser em doses homeopáticas.
Correndo por fora o vereador Carlos Tito, que também pretendente o cargo, adotou a mesma tática, tendo como aval seu excelente desempenho à frente da Câmara Municipal, o que poderá significar substancial apoio popular em prol do seu intento.
Há também o desejo do empreendedor Dó Miguel em ser mais um postulante. Vem trabalhando há muito tempo essa ideia, que ainda depende do apoio político que está costurando.
Semana passada a vereadora Karlúcia Macedo, que preside o PMDB local, esteve reunida com a Secretária de Ação Social, Antônia Pedrosa. Não é difícil deduzir-se o tema da conversa. Sabe-se, porém, que a vereadora descartou a aliança que lhe foi proposta. Circularam notícias que a dona Karlúcia rejeitou o que lhe foi oferecido, preferindo continuar na oposição ao prefeito atual, mantendo sua postura de contumaz crítica da administração atual.
Pode-se imaginar que surjam outros políticos, mas acreditamos que os três nomes acima citados deverão receber a maioria dos votos dos nossos eleitores.
Outrossim, porque não dizermos que o próximo pleito baterá recorde financeiro, com gastanças imprevisíveis, sabendo-se que o próximo gestor, a exemplo das esferas estadual e federal, terá dificuldade para conduzir sua administração.
O certo é que o corrente mês será decisivo para que os candidatos ponham seus blocos na rua. Até lá, então, muita água correrá por debaixo da ponte.
Itapuan Cunha
Comentarista Político
Polícica e Politicagem
Política quer dizer: “prometer e não fazer; fazer e não dizer; e dizer sem fazer”.
BRAZ FLORENZANO NETO.
No dicionário do Aurélio, uma das definições de política, é:
“Atividade exercida na disputa dos cargos de governo ou no proselitismo partidário”.
No mesmo dicionário, politicagem, é:
“O conjunto dos políticos pouco escrupulosos, desonestos”.
Também temos a figura do oportunista, adjetivo de dois gêneros:
“Que aproveita as oportunidades”.
Na conjuntura atual da política barreirense, temos de tudo um pouco, fatos que denigrem nossas disputas políticas, pois muitos querem mesmo é ganhar, de nada valendo as práticas mesquinhas que são empregadas. Mais do que tudo, o que vale é ganhar, custe o que custar.
Até na composição das coligações partidárias, não são consideradas pretéritas falhas de quem apoia esse ou aquele candidato. O importante é que tenha votos, pois no futuro poderá ser aquinhoado com cargos e, até, muito provavelmente, com secretarias do município.
Nossa legislação eleitoral, produzida pelos políticos, jamais primou por medidas moralizadoras dos costumes atribuídos aos que vivem na e da política.
Difícil é entendermos os meandros da prática política, onde até experientes causídicos titubeiam na interpretação de textos confusos.
Tivéssemos leis mais definidas, não haveria qualquer possibilidade de um prefeito exercer todo seu mandato sub-judice, isto durante quatro anos, numa afronta injustificada. Fatos ocorridos em Barreiras e Luís Eduardo Magalhães, pelo casal Oliveira.
Pior: o ex-prefeito do LEM, aquele que comprou gasolina para viagens à Lua, faz cara campanha para tentar ser novamente prefeito. Sua esposa, que segundo o Tribunal de Contas dos Municípios deu um tombo de mais de quarenta milhões de reais ao nosso município e que teve suas contas rejeitadas pela Câmara Municipal de Barreiras e com isso está inelegível por oito anos, agora está empenhada, de corpo e alma, em inscrever o ex-prefeito de São Desidério, Zito Barbosa, no seu partido, o PSD, ele que junto com a ex-prefeita cidade mãe e seu maridão, estão apinhados de processos, tanto na Justiça Estadual, como na federal.
Não creio que a Justiça deixe de julgar os processos acima mencionados, todos com acusações contundentes, presumivelmente condenando a todos eles. Afinal, os malefícios que criaram têm que ser reparados. É o mínimo que a sociedade pede.
Há muito tempo, entra governo, sai governo, e sempre ouvimos promessas de mudanças, principalmente com novo código eleitoral. São promessas, nada mais que promessas, que resultam apenas em mudanças inexpressivas.
Dentre as mudanças reclamadas, clama-se principalmente pela que extinga as coligações partidárias, que premia e consagra os que têm mais recursos para disputar cargos. Também o quociente eleitoral, aquele que faz com que partido com candidato bem votado possa eleger outros candidatos mal votados, com as sobras de votos, para muitos um absurdo.
Itapuan Cunha
Comentarista Político
Vidente descarta reeleição de Antonio Henrique, a Prefeitura de Barreiras
Um fato bastante inusitado movimentou os bastidores da política barreirense nos últimos dias. No último dia 20, o médium Carlinhos, maior vidente do Brasil na atualidade, ao participar de uma entrevista na Rádio Vale do Rio Grande, conduzida pelo jornalista Jordan Araújo, descartou a reeleição do prefeito Antônio Henrique e deixou no ar a dúvida de quem seria o seu sucessor a comandar o município a partir de 2017.
Questionado sobre o futuro político de Barreiras em 2016, o médium presumiu que o próximo gestor da cidade será alguém que foi ou é secretário municipal de Segurança Pública. Segundo o vidente essa pessoa seria carismática, do bem e que sem dúvida daria uma levantada na cidade. Diante da ilação, o jornalista o rebateu informando-lhe que no município não tinha a tal Secretaria, o que de pronto o vidente justificou que esse alguém poderia está ligado tanto à Secretaria de Segurança Pública como ao Judiciário ou a Polícia.
Para alguns incrédulos, é certo que o presságio do vidente Carlinhos não irá se concretizar. No entanto, causou maior rebuliço nos bastidores da política da cidade, precisamente entre os prepostos da cúpula do prefeito que, segundo certas bocas malditas, trocaram contatos entre si questionando a veracidade do fato e, até mesmo, se interrogando quem era o tal secretário de Segurança Pública.
A preocupação da cúpula executiva municipal é iminente, vez que a fama à nível nacional do vidente Carlinhos foi criada por prever resultados de grandes fatos como a perda da Copa de 2014 pelo Brasil e a caída do avião que culminou na morte do presidenciável Eduardo Campos nas eleições de 2014.
Segundo alguns especialistas, o vidente poder acertar já que Antonio Henrique, nesses dois anos e meio, perdeu a chance de implantar uma gestão moderna, transparente, participativa e planejada de acordo com os anseios e as necessidades da municipalidade. Parece mais a continuidade de sua última gestão (2001 a 2004), só que numa conjuntura pior onde suas ações estão centradas em si mesmo e em uma minoria de prepostos de sua confiança, além de que também não possui um secretariado autônomo, apenas exercem ordens pontuais do mandante.
Alguns de seus coligados afirmam que, diferente de suas gestões anteriores, hoje o prefeito não tem o mesmo fôlego para governar uma cidade tão complexa como Barreiras. Prova disso, não consegue fazer o que mais gosta que é acompanhar com mais assiduidade as obras in loco, os problemas são tantos que fazem com que perca seu tempo em seu gabinete.
Agora, se para comandar o município Antonio Henrique não é mais o mesmo, os 30% das pessoas certas que sempre o apoiavam também não são os mesmos, hoje não chega a 17%, pelo menos é o que tem demostrado algumas pesquisas de gaveta.
Tentando buscar alguém que pudesse se encaixar no perfil pressagiado pelo vidente, ao fazermos uma análise encontramos apenas o jurista Dr. Wagner Pamplona, procurador municipal, empresário na área de direito e, no momento presidente da Comissão de Armamento da Guarda Municipal.
Porém, segundo o próprio Wagner, por enquanto não é candidato a nenhum cargo eletivo, quer antes de tudo cuidar de seus negócios, talvez depois de dez ou mais anos poderá pensar em algo parecido.
Jornal Novoeste
Ana Cedro/Tenório de Sousa
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