prometer e não fazer

Polícica e Politicagem

Publicado:

montagem-zito-jusmari-oziel

Política quer dizer: “prometer e não fazer; fazer e não dizer; e dizer sem fazer”.
BRAZ FLORENZANO NETO.
No dicionário do Aurélio, uma das definições de política, é:
“Atividade exercida na disputa dos cargos de governo ou no proselitismo partidário”.
No mesmo dicionário, politicagem, é:
“O conjunto dos políticos pouco escrupulosos, desonestos”.
Também temos a figura do oportunista, adjetivo de dois gêneros:
“Que aproveita as oportunidades”.

 

Na conjuntura atual da política barreirense, temos de tudo um pouco, fatos que denigrem nossas disputas políticas, pois muitos querem mesmo é ganhar, de nada valendo as práticas mesquinhas que são empregadas. Mais do que tudo, o que vale é ganhar, custe o que custar.

Até na composição das coligações partidárias, não são consideradas pretéritas falhas de quem apoia esse ou aquele candidato. O importante é que tenha votos, pois no futuro poderá ser aquinhoado com cargos e, até, muito provavelmente, com secretarias do município.

Nossa legislação eleitoral, produzida pelos políticos, jamais primou por medidas moralizadoras dos costumes atribuídos aos que vivem na e da política.

Difícil é entendermos os meandros da prática política, onde até experientes causídicos titubeiam na interpretação de textos confusos.

Tivéssemos leis mais definidas, não haveria qualquer possibilidade de um prefeito exercer todo seu mandato sub-judice, isto durante quatro anos, numa afronta injustificada. Fatos ocorridos em Barreiras e Luís Eduardo Magalhães, pelo casal Oliveira.

Pior: o ex-prefeito do LEM, aquele que comprou gasolina para viagens à Lua, faz cara campanha para tentar ser novamente prefeito. Sua esposa, que segundo o Tribunal de Contas dos Municípios deu um tombo de mais de quarenta milhões de reais ao nosso município e que teve suas contas rejeitadas pela Câmara Municipal de Barreiras e com isso está inelegível por oito anos, agora está empenhada, de corpo e alma, em inscrever o ex-prefeito de São Desidério, Zito Barbosa, no seu partido, o PSD, ele que junto com a ex-prefeita cidade mãe e seu maridão, estão apinhados de processos, tanto na Justiça Estadual, como na federal.

Não creio que a Justiça deixe de julgar os processos acima mencionados, todos com acusações contundentes, presumivelmente condenando a todos eles. Afinal, os malefícios que criaram têm que ser reparados. É o mínimo que a sociedade pede.

Há muito tempo, entra governo, sai governo, e sempre ouvimos promessas de mudanças, principalmente com novo código eleitoral. São promessas, nada mais que promessas, que resultam apenas em mudanças inexpressivas.

Dentre as mudanças reclamadas, clama-se principalmente pela que extinga as coligações partidárias, que premia e consagra os que têm mais recursos para disputar cargos. Também o quociente eleitoral, aquele que faz com que partido com candidato bem votado possa eleger outros candidatos mal votados, com as sobras de votos, para muitos um absurdo.

Itapuan Cunha
Comentarista Político